Pesquisando o Dicionário Yorubá (Nagô)/Português, de Eduardo Fonseca Júnior, o estudioso não encontrará a palavra Afoxé, mas Afòsé. Tal palavra (é um substantivo) africana, traduzida para o português tem a seguinte tradução: “dança ritual de encomendação das almas dos mortos” (pág. 13). Logo, provavelmente, em sua origem, o Afoxé seria um tipo de Cortejo Africano, com destaque na dança, que apresenta o morto aos cuidados de um mundo que não é o material.
Afoxé em Pernambuco
Por volta do final da década de 1970, negros participantes e ligados ao atual MNU, na cidade do Recife, iniciaram rodas de conversas para a organização de um repasse sensível de conscientização para a comunidade negra daquele momento histórico.
A Arte, a Cultura, são meios de comunicação de forte impacto, que atingem o ser humano em sua ótica de percepção crítica e sentimental. Logo, o viés articulado por tais negros foi a criação (ou recriação) do Afoxé Pernambucano. Assim nasceu o Ilê de África, o Axé Nagô... E surgiu o Ara Odé (de Seu Raminho de Oxóssi) em Olinda. Desse último, da Ala de Xangô, saiu a Associação Recreativa Carnavalesca Afoxé Alafin Oyó.
Contudo, o Afoxé em PE é um bem cultural que possui como principais funções o vivenciar e preservar a Cultura Negra, como uma forma de possibilidade de conscientização negra da sociedade. Todavia, esse tipo de Cortejo possui um forte vínculo com o Candomblé; não compreendendo apenas o cultural, mas a junção entre Arte e Religiosidade.
A Arte, a Cultura, são meios de comunicação de forte impacto, que atingem o ser humano em sua ótica de percepção crítica e sentimental. Logo, o viés articulado por tais negros foi a criação (ou recriação) do Afoxé Pernambucano. Assim nasceu o Ilê de África, o Axé Nagô... E surgiu o Ara Odé (de Seu Raminho de Oxóssi) em Olinda. Desse último, da Ala de Xangô, saiu a Associação Recreativa Carnavalesca Afoxé Alafin Oyó.
Contudo, o Afoxé em PE é um bem cultural que possui como principais funções o vivenciar e preservar a Cultura Negra, como uma forma de possibilidade de conscientização negra da sociedade. Todavia, esse tipo de Cortejo possui um forte vínculo com o Candomblé; não compreendendo apenas o cultural, mas a junção entre Arte e Religiosidade.
Alafin Oyó
Alafin é título de nobreza, criado para aquele que governa o Palácio de Oyó. O referido título foi criado por Oranian, que homenageou o pai, Okanbi, como o 1° Alafin de Oyó. Logo, o 1° Alafin foi Okanbi, o 2° Oranian, o 3° Ajaká e o 4° Sàngó/Xangô (1450 a.C a 1403 a.C).
Primeira cidade fundada após Ilê-Ifé (fundada por Odùdúwa), Oyó (Nigéria), que foi criada por Oranian, foi transformada em grande império yorubá-nagô pelas mãos de Xangô. Também existe a denominação povo oyó, assim como outras especificações para povos africanos.
Segundo Claudete e Nilson, na letra da música Cantando Oyó:
Primeira cidade fundada após Ilê-Ifé (fundada por Odùdúwa), Oyó (Nigéria), que foi criada por Oranian, foi transformada em grande império yorubá-nagô pelas mãos de Xangô. Também existe a denominação povo oyó, assim como outras especificações para povos africanos.
Segundo Claudete e Nilson, na letra da música Cantando Oyó:
Oyó, Capital Yorubá
Te canto na cadência do ijexá
Oranian te fundou
Ajaká te comandou
Mas foi pela força de Xangô
Que num grande império
O Alafin te transformou
(...)